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sábado, 19 de julho de 2014

"Filme sobre as Testemunhas de Jeová"

Dois Mundos - Crítica ao filme "To Verdener"


                                                                                                                                                         Todos sabemos que o mundo das grandes telas, o cinema, sempre foi defato uma maravilha surpreendente, não é

a toa que ele foi considerado como uma arte, a sétima arte como tem sido designado.
Até mesmo Charles Taze Russell, segundo consta foi um dos pioneiros na sincronização de diapositivos em coresassociados a sons de vozes, dando um vislumbre do que hoje para nós é tão corriqueiro, o cinema.

Porém, é lamentável como hoje em dia temos visto uma enxurrada cada vez maior de filmes desprovidos de qualquer
méritos e com péssimos roteiros, estórias que de tão minguadas, servem como um bom sedativo para insônia.

To Verdener realmente tem um lugar de destaque nesta prateleira de filmes água com açúcar, dignos do despertar
ao acender das luzes da sala.
Não por se tratar de um filme baseado segundo se diz, numa história real vivida por uma Jovem criada numa família de Testemunhas de Jeová, religião que há muito tem sofrido os mais terríveis atos vís de perseguição, mas sim por ser um tanto quanto tendencionista e parcial na forma patética com que tentam passar a imagem de uma Jovem Testemunha de Jeová.

Não há necessidade de se debruçar em explicações sobre o filme, nem tampouco de assisti-lo, pois o que se pode saber da Wikipedia já é o suficiente para quando diante do filme, optar por uma boa animação da Dreamworks.

"A jovem do filme, chamada Sara, conhece o namorado, de nome Teis, numa festa em que foi convidada por uma de suas amigas da religião. Ela perde o trem que a levaria de volta à casa e acaba dormindo na casa de Teis, onde o romance ganha forças, mas nada de mais íntimo acontece entre eles.
Depois de descoberto o namoro, Sara participa de "Comissões Judicativas" nas Testemunhas de Jeová, onde acaba por ser "desassociada" (deixa de ser reconhecida como Testemunha de Jeová) da religião. O drama acaba por Sara terminando com Teis e se tornando atéia."

Então? O filme é decepcionante, mas muito aclamado por religiosos no mundo todo, principalmente aqueles que são inimigos religiosos declarados das Testemunhas de Jeová, pois ficam extasiados ao chegar ao final do filme, e ver Sara, nome da personagem no filme, sentir-se liberta por se declarar em pensamento: "JEOVÁ DEUS, ESTA É A ÚLTIMA VEZ QUE NOS FALAMOS, POR QUE EU NÃO CREIO MAIS EM VOCÊ"




A Filha abandona o Pai que só queria o bem dela, um Pai que desejava o melhor para sua filha e que foi como tantos outros no mundo, mal compreendido e abandonado.




   
















O pai apenas pode observar a ingratidão de uma filha que não soube entender a dor e preocupação de um Pai.






E por fim a mais descabida e contraditória parte do
filme, a atéia que ora a Jeová declarando que não mais acredita nele.













Assim, o que nós como Testemunhas de Jeová temos a dizer é : Um filme barato, com um conteúdo pobre, que isola um caso e o transmite de forma muito tendenciosa, em nenhum momento se mostra o verdadeiro lado das Testemunhas tendo destaque, o viver feliz, a amizade e o amor que existe entre elas.

Uma triste heresia, com grande apreciação por parte de Satanás e seus adeptos. Um ponto que desejamos destacar no filme é o momento em que Sara recebe a visita dos anciãos na casa em que mora escondida com Teis, momento igualmente que passa uma visão distorcida da maneira em que anciãos contatam os que eles procuram visitar para aconselhar, pois nunca há visitas surpresas.

Neste trecho podemos destacar que deve ter e mente que todos temos a liberdade de decidir que caminho seguir e que realmente ninguém pode de forma alguma dominar nas decisões de quem quer que seja.
Os anciãos destacam que "O NOME DE JEOVÁ", está sendo desonrado, ou seja, enquanto ela permanece ligada a congregação, deve cuidar como sua conduta afetará a boa reputação da congregação, ao passo que após o desligamento como membro (dissociação/desassociação) a pessoa passa a ser deixada a seguir sua decisão, o que os anciãos desejam, é apenas fornecer uma ajuda, uma mão amiga, em caso de rejeição obstinada, nada mais se faz se não aplicar a desassociação do membro da congregação, ação disciplinar na qual fica declarado que tal pessoa, depois de sucessivas tentativas de contatação e aconselhamento, rejeitou tais ajudas e, inflexivelmente está disposta a continuar no seu proceder independente, sendo definitivamente afastada da associação a qual um dia ela fazia parte.

Uma ação que na maioria dos casos, é revertida quando a pessoa se arrepende de suas ações e faz as devidas mudanças, demonstrando que deseja retornar a associação, no que se da sua readmissão.

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